segunda-feira

Sympathia

Se tem algo que não me falta: é texto.
Eu penso em escrever sobre tudo, seja uma vontade que tive ou a forma gramatical das coisas, não que eu seja uma expect nisso, na verdade não sou nem um pouco boa em português, mas acho um máximo essa coisa de concordância gramatical.
Enquanto eu escrevi esse pequeno parágrafo, por exemplo, pensei em escrever sobre dezenas de coisas, mas na verdade não quero falar sobre isso (?!).
Quero falar é que eu ando com uma gigantesca preguiça de escrever, de ler, de tudo eu acho, eu tava lendo um livro muito muito bom, e simplesmente parei, do nada, na verdade perdi um pouco da vontade de fazer tudo que fazia parte da minha rotina depois que voltei de BH.
Isso não é depressão, menos ainda luxo, é só uma reflexão sobre os fatos.
Tô com preguiça do mundo, mas existe uma contradição, é incrível como sempre tem uma contradição, eu tenho percebido melhor as coisas, tenho observado mais e criei a teoria de que talvez eu não seja a chata de galocha que todos queiram longe.
Por exemplo, hoje um rapaz que trabalha comigo trouxe a sobrinha dele pra eu conhecer
Tipo, ele saiu da casa dele com a nenem no colo e trouxe pra eu ver como ela é bonitinha, pô se eu fosse uma prega insuportável será que ele iria fazer isso?
Outra coisa que fiquei pensando é que as pessoas me ligam pra contar histórias sigilosas delas, na verdade uma pessoa só tem feito isso com grande freqüência, mas outras já fizeram isso antes.
Eu combino de sair com as pessoas e elas vão, muito difícil elas furarem, se bem que essas pessoas são as que eu chamo de amigos, então acho que esse exemplo não vale.
Mas o que mais me deixou surpresa foi ir numa festa em que a maioria das pessoas, leia-se a dona da casa e suas melhores amigas, no mínimo não vão com a minha cara, e chegar lá encontrar com diversos amigos meus que, ao menos que eles sejam ótimos atores, ficaram muito felizes em me ver.
Uns dias depois, pra ser mais exata, um dia depois, escutei sem querer alguém não intimo se referindo a mim como “gente boa”, me achei!
Dai cheguei a conclusão que, tirando a falsidade notória por parte de alguns, todo aquele discurso de ‘Felizmente pra todos estou indo morar fora,vocês não precisaram ver minha cara por um bom tempo’, poderia ter sido evitado.

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